domingo, 25 de setembro de 2011

Insetos extrafísico


Projeção Extrafísica espontânea
Horário: Madrugada
Data: 06/08/05.

Na noite do dia 05/08/05 resolvemos, minha companheira e eu, dormir na sala. Já há alguns dias não estávamos nos sentindo bem dormindo no quarto, principalmente depois do ocorrido na mesma noite.

Minha ex- companheira foi ao quarto pegar umas roupas quando a ouço me chamar. Respondi a todas as três vezes em que me chamou. Como ela não me ouviu responder, chamou mais duas vezes voltando para a sala onde eu me encontrava. 


Ela voltou com um misto de alerta e assustada, dizendo que me chamou porque sentiu (viu) algo muito ruim no quarto. Então me disse que tinha visto uma massa amorfa esponjosa com dois olhos arregalados pairando no centro quarto. 

Disse que da massa pingava uma espécie de excremento que se dissolvia antes de chegar ao chão. Confessei a ela que também não estava me sentindo bem, tanto em relação ao quarto, quanto fisicamente me sentia fadigado. Sentia os músculos do abdômen doloridos, como se tivesse feito centenas de abdominais.

Minha ex- companheira resolveu ir à cozinha, então a segui. 


Prosseguiu dizendo que não estava a fim de ver tais coisas naquela noite. 

Abaixou para pegar uma caixinha de leite, fiquei em pé atrás dela, quando de súbito ela voltou com um olhar arregalado para mim, como que me interrogando. 

Perguntei o que estava acontecendo. 

Ela me disse estar vendo coisas. 

Teve a nítida impressão de que eu ia agredi-la pelas costas. Chegou a me ver com um objeto nas mãos, pronto para bater-lhe na cabeça. Chegou a sentir o impacto na nuca.

Abracei-a dizendo que jamais poderia cometer tal ato covarde. 


Ela consentiu com a cabeça dizendo que sabia disso e tinha a certeza de que, seja lá o que ela tinha visto na minha forma, não era eu, e sim algo usando minha imagem.

Todos esses acontecimentos nos deixaram em estado de alerta. Arrumamos os colchões e resolvemos que dormiríamos na sala. Ela logo caiu no sono, mas eu por mais que quisesse não conseguia. As horas iam passando e continuava sem sono. 


Quanto mais acordado, mais alerta ficava. 

Conforme as horas prosseguiam, meu corpo foi apresentando extrema fadiga e, por incrível que pareça, isso só acentuou minha lucidez e estado de alerta. Não sei precisar quando e como, sei que de repente minha consciência da vigília se apagou. 

Caí em um profundo e escuro mar de sono inconsciente. 

Creio que apaguei por uma hora e meia, talvez. 

Da mesma maneira que me afoguei no mar escuro e inconsciente do sono, despertei instantaneamente com uma pressão no meio do meu corpo físico. Tentava me mexer e não conseguia. 

Era a sensação da paralisia temporária que me atingia. 

Tentei virar de lado e abraçar minha companheira saindo da posição de decúbito dorsal. Sabia intuitivamente que meu ponto de aglutinação tinha se movido, mas não queria me projetar extrafisicamente.

Foi então que alguma coisa mudou em mim e fez-me assumir nova atitude. 


Tive imensa vontade de sair do corpo. 

Algo me intrigava. 

Sentia que deveria fazer algo em relação ao quarto. Senti meu psicossoma se levantar acima do corpo físico. 

Quando percebi que já estava de pé no chão da sala, ao lado dos colchões, lembrei-me do quarto. Fiquei olhando na sua direção, não me atrevia a ir até lá, sabia não ter poder pessoal (energia) o bastante para encarar o que quer que fosse que lá se encontrava. No entanto, sabia que tinha de fazer algo a respeito. 

Foi quando uma vontade inerente a mim me fez gritar o intento de um auxiliador indígena - que em várias outras ocasiões me ensinara muitas de suas canções, mantras e técnicas de cura, quando me encontrava extrafisicamente projetado.

Gritei o intento usando a palavra “Índio”. Por ele nunca ter me revelado o seu nome, ou algo específico de si, sempre o chamei assim.

Gritei a plenos pulmões:

Indiooooooo!

Quase que imediatamente sinto sua presença. 


Primeiro percebo-o em meu corpo físico, que embora estivesse inerte, não estava separado de mim. Podia sentir a vibração de seu canto ecoar em minhas cordas vocais. Em seguida, ele próprio se apresentou diante de mim. 

Como em outras ocasiões em que se mostrou a mim, o vi de forma parcial, minha atenção não se prendia aos detalhes de sua fisionomia, mas sempre senti sua força bruta que se assemelha à de um touro. Seu corpo é de estatura mediana, mas extremamente truculento. Assemelha-se aos índios da etnia xinguana.

Depois dele se projetar ao meu lado, começou a fazer um barulho imenso. 


Gritos, sons guturais e cantos ininteligíveis. O índio esticou o braço direito com a mão diante do rosto, como num gesto para sair da frente qualquer coisa que se opusesse em seu caminho. Saiu correndo, com o braço estendido à frente, em direção ao quarto.

Parecia uma locomotiva barulhenta. 


Fiquei no corredor, entre a sala e a cozinha a observar. 

Vi quando pegou meu tambor xamânico, dependurado na parede ao final do corredor, ao lado da porta do quarto. Entrou no cômodo e começou a tocar o tambor. Tudo que ouvia era o rufar do tambor e seus gritos. 

Depois de algum tempo, cessou o rufar, e o vi voltar e pegar meu maracá. 

Fiquei observando seus atos no corredor onde me encontrava. De início ouvi um som muito baixo de chocalho. Por algum motivo isso me preocupou. 

Então, antes que tivesse tempo de ficar imerso em preocupação, o som do maracá fica altíssimo; ouço ritmos com melodias vocais fortes e belas.

Instantaneamente fui transportado para o quarto. 

Fiquei ao seu lado esquerdo, a certa distância, um pouco à frente da porta de entrada. Observava todos os seus atos. Cada vez que terminava uma canção, fechava as mãos em forma de concha e, levando-as até a boca, soprava entre elas. 

Em seguida fazia um barulho alto e agudo estalando as palmas das mãos. Isso se repetia toda as vezes em que ele terminava uma canção. Depois de algum tempo, o índio deixou o maracá de lado, sem parar com o ritual de estalar as palmas das mãos e soprando as mesmas em forma de concha.

Tive a impressão de que o que fazia espantava as energias intrusas (negativas) que lá estavam. Também percebi que ele estava chamando minha atenção para tudo o que fazia, como se quisesse que aprendesse todos os passos.

Ele chamou minha atenção para o quarto, foi só então que percebi o quanto este estava congestionado com todo tipo de coisas. Todo tipo de objeto. Mal dava para se locomover do lado em que estava o índio. No pequeno corredor que se formava entre a cama e o guarda-roupa tinha uma motocicleta da marca “Harley Davidson”. 


Achei aquilo muito esdrúxulo. 

O índio soprou uns objetos que estavam à sua frente fazendo-os desaparecer. 

Depois soprou a moto e a puxou, retirando-a do caminho. Dirigiu-se para a cabeceira da cama, me fazendo sinal para fazer o mesmo do outro lado. Fui para o outro lado da cabeceira. Percebi que a cama estava coberta por um lençol negro e com vários baús velhos em cima, em toda sua extensão. 

O índio puxou um baú velho para fora da cama. 

Automaticamente comecei a fazer o mesmo, retirando os restantes. 

Os baús estavam com cheiro de mofo, podia ver algumas teias de aranhas no seu fundo. Quando finalmente só restou o lençol negro, o índio fez sinal para que retirássemos juntos. Peguei uma extremidade do lençol e ele a outra. 

Começamos a puxá-lo cuidadosamente no mesmo ritmo. 

Quando quase a metade da cama estava descoberta, qual não foi o meu assombro, seguido de uma fria perplexidade!

Vi centenas, talvez milhares de todo o tipo possível de insetos peçonhentos no colchão. 


A cena era repugnante. 

Parecia um ninho infestado de aranhas, escorpiões, lagartas, centopeias, baratas e besouros de todos os tipos. Por mais arrepiante e nauseante que a cena se apresentasse, continuei implacável até retirarmos por completo o lençol negro. 

Era uma riqueza, a diversidade de insetos escrotos que lá se encontravam. 

Depois dessa constatação, tive uma sincera sensação de ter transmitido meus agradecimentos pelo auxilio que me foi prestado pelo índio.

Foi a última coisa de que me lembro depois de vê-lo assentir com a cabeça em resposta. 


Então me projetei para a sala, onde nossos corpos físicos, meu e da minha ex -companheira, repousavam. 

Quando cheguei, sentei no sofá-cama, percebi que minha companheira estava com seu psicossoma projetado acima de seu corpo físico. 

Tentei um diálogo com ela mas, em seguida, fui logo puxado para meu corpo físico.

2 comentários:

  1. ãããã... Credooo!!! E oq vcs fizeram com os insetos?? DDxx

    ResponderExcluir
  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    No dia seguinte minha eu minha ex fizemos um ritual no quarto para liberar os miasmas.

    Depois tive novas projeções que me mostraram a origem das energias intrusas

    ResponderExcluir