sábado, 4 de agosto de 2012

A entidade atrás da porta.

                           

Projeção extrafísica Provocada
Horário: 9h40
Data: 11/05/2005

Após algumas técnicas projetivas, fui perdendo a consciência da vigília. De repente senti minha atenção sendo dragada, não para dentro de algo, mas para fora de mim.
Toda minha consciência se projetou para fora, de onde imaginava ser meu plexo solar, numa forma esférica de um azul celeste brilhante.

Minha consciência ficou coesa em um ponto e, esta, era todo meu campo de visão extrafísico. Sentia, como se toda minha atenção estivesse concentrada numa visão unificada, como de uma luneta.

Espontaneamente, saí como uma serpente sibilante a rastrear um animal de pequeno porte. 

Saí do quarto, passei rapidamente pelo corredor e cheguei à cozinha. Olhei para a porta da mesma, que estava entreaberta, e percebi uma presença atrás dela. Vi uma pessoa, um homem que estava de lado para mim. Esse homem, ou entidade percebeu que algo o observava. 

Ele virou sua cabeça para sua esquerda, onde meu campo de visão o espreitava. 

Essa atitude foi o bastante para que eu voltasse para meu corpo físico. 

Acordei um tanto atordoado. O meio do meu corpo, do umbigo até pouco acima do plexo solar estava completamente gelado. Creio que voltei assustado pela a presença que testemunhei.

Fiquei pensando o que aquele homem fazia lá, escondido atrás da porta da cozinha. 

A visão foi nítida, tudo muito claro e perfeito.

O homem, ou entidade, era de baixa estatura, talvez 1.58 de altura. Usava jaqueta e calça jeans comum. A jaqueta era azul, mas estava desbotada, dando um aspecto quase branco. A calça era azul escuro. Usava óculos redondos e grandes, como fundo de garrafa. Tinha cabelos espesso e desalinhado de cor castanha, com algumas mechas grisalhas.

Seu maxilar era quadrado, mais frágil, com o queixo pontiagudo no final. Tinha uma barba castanha, quase cheia e mal feita. Ao todo tinha uma expressão franzina. Sua cabeça era redonda e aparentava entre 39 a 45 anos de idade. Seus óculos, fundo de garrafa, lhe davam um aspecto esdrúxulo. Ficava com olhos oblíquos como dos chineses. Contrastando totalmente com seu feitio ocidental.

Não tinha a menor ideia do que ele estaria fazendo ali.

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